terça-feira, 21 de abril de 2015

Mamã de folga

Eu sou mãe galinha assumidíssima. Não julgo ninguém e às vezes até quase que invejo outras opções, mas no fim de contas já passo tão pouco tempo com os meus rebentos que férias e fins de semana livres são sempre em família.

Ainda assim sou humana. Lembro me da primeira vez que pensei "agora é que sou mesmo mãe!" quando saí em trabalho sem a companhia do pimpolho (e do maridão), porque era difícil levá-los mas também porque não me apetecia! (O marido também não queria ir apanhar seca, entenda-se). E soube tão bem!! A mãe precisava mesmo de descansar. E dai em diante, trabalho era a solo. Mas entretanto veio a mana que ainda depende fisicamente de mim e voltámos  ao 100% juntos.

Continuo a adorar ter tempo só para eles, mas confesso que me vejo e desejo por uns minutos (de vez em quando horas era melhor, mas não é possível) sossegada. 

Dois dias depois deste post da Mãe é que sabe, influenciada ou por coincidência, esta mãe d'Os Rapazes também são fofas estava desesperada por uma folguinha. Assumi-o para mim mesma e que maravilha! A comida extraordinariamente típica de uma pequena tasca portuguesa num almoço só para um consolou-me mais do que uma semana inteira nas Maldivas (talvez esteja a exagerar mas como agora não vou às Maldivas, sabe duplamente bem pensar assim). 

Costeletas de borrego panadas com acorda de coentros (mistura de acompanhamentos e carne personalizada a meu pedido). Feitas de forma impecável por um cozinheiro com idade para ser meu avô. Que maravilha!!! 

Ganhei-lhe o gosto e depois disso já fui sozinha às compras (de roupa para a mamã!!).  E confirma-se, os filhos estão felizes quando os pais (neste caso a mãe) estão felizes! 

Sem comentários:

Enviar um comentário